Ação da Polícia Federal e INEMA
Salvador/BA. Na última segunda-feira (3), a Polícia Federal, em parceria com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), deu início à Operação Anilha Fria. A ação tem como objetivo cumprir mandados judiciais relacionados a investigações sobre a venda ilegal de anilhas do SISPASS, utilizadas na comercialização de aves provenientes do tráfico de animais silvestres.
A operação foi motivada pela apreensão de anilhas falsificadas, que estavam sendo enviadas pelos Correios para serem utilizadas em passeriformes da fauna silvestre brasileira. O SISPASS (Sistema de Controle e Monitoramento da Atividade de Criação Amadora de Pássaros) é um sistema do IBAMA e do ICMBio, destinado a registrar criadores e aves, além de monitorar a criação legal de pássaros. Cada ave registrada no SISPASS recebe uma anilha de identificação, um anel metálico ou de alumínio colocado na perna do pássaro ainda filhote.
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Durante a operação, 32 aves foram apreendidas em Salvador e encaminhadas ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do INEMA, onde passarão por reabilitação e, possivelmente, serão devolvidas à natureza.
Impactos do Tráfico de Animais Silvestres
O tráfico de animais silvestres representa uma ameaça significativa à fauna brasileira, provocando desequilíbrios ambientais em ecossistemas protegidos e, em casos extremos, colocando espécies em risco de extinção. A legislação brasileira permite a criação de animais silvestres apenas quando estes são adquiridos de criadouros comerciais devidamente registrados no IBAMA, com Cadastro Técnico Federal (CFT) e autorização do Sistema Nacional de Gestão de Fauna (SisFauna).
A falsificação de anilhas tem sido uma prática comum entre traficantes, funcionando como um artifício para aumentar ilegalmente seus plantéis, burlando os mecanismos de controle existentes. Os suspeitos envolvidos na operação poderão responder por crimes relacionados ao tráfico e maus-tratos de animais, além de receptação e falsificação de selo ou sinal público.

